Metadados de Igreja de Nossa Senhora do Rosário - nomondo
Classificação do lugar
Esse lugar foi classificado como Atrativos Religiosos.
Localização desse lugar
Esse lugar está localizado na cidade de Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Para conhecer outros lugares e trilhas nessa cidade, clique aqui.
Coordenada desse lugar
Esse lugar está localizado na latitude -18.245904 e na longitude -43.594458.
Galeria de imagens
Observações sobre esse lugar
"Data da construção: 1728
Erguida de forma isolada, em espaço amplo e no mesmo nível da rua, em planta típica da arquitetura luso-brasileira, conforme tradição do estilo maneirista português, é a igreja mais antiga de Diamantina.
Pertencente à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, sendo construída entre 1728 e 1731, com patrimônio doado pelo Sargento-mor Manoel da Fonseca e Silva.
Somente no final século XVIII é que os irmãos do Rosário cuidaram de edificar 'o corpo da Igreja', firmando contrato com o mestre Manoel Gonçalves em 1772.
Tem torre única do lado direito do altar, o que é relativamente raro em Minas Gerais. A fachada é bem definida, com presença de esteios na parede, dando ritmo vertical e acentuado à simplicidade da construção. Seus altares laterais de tratamento rococó, em louvação a Nossa Senhora da Correia e Santa Luzia, datam do século XIX. A talha dourada do altar-mor e a pintura de aspecto fabuloso do forro da capela-mor, datadas de 1779, são atribuídas ao guarda-mor José Soares de Araújo, que atuou na região com significativas pinturas. O forro da capela-mor tem a representação de Nossa Senhora do Rosário cercada por anjos e querubins com cartelas emolduradas contendo inscrições em louvação a Nossa Senhora. Na sacristia o teto é ornado por seis painéis de cenas evangélicas.
A Igreja do Rosário situa-se na Praça Dom Joaquim, antigo Largo do Rosário e, em seu conjunto de ambientação, nota-se a presença do Chafariz, a Cadeia Pública (hoje Teatro Santa Izabel) e alguns casarões do século XIX. Chama a atenção o lendário cruzeiro do Rosário, encrustado em uma gameleira (Ficus doliaria Mart), e cuidadosamente registrado pelo fotógrafo diamantinense Chichico Alkmim (1886 - 1978), no início do século XX, o que nos permite perceber as mudanças sofridas pelo cruzeiro e pela árvore."
Fonte: Painel com informações turísticas