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Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Data da Construção: 1728 Erguida de forma isolada, em espaço amplo e no mesmo nível da rua, em planta típica da arquitetura luso-brasileira, conforme tradição do estilo maneirista português, é a igreja mais antiga de Diamantina. Pertence à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, sendo construída entre 1728 e 1731, com patrimônio doado pelo Sargento-mor Manuel da Fonseca e Silva. Somente no final do século XVIII é que os irmãos do Rosário cuidaram de edificar o "corpo da Igreja", firmando contrato com o mestre Manoel Gonçalves em 1772. Tem torre única do lado direito do altar, o que é relativamente raro em Minas Gerais. A fachada é bem definida, com presença de esteios na parede, dando ritmo vertical e acentuado à simplicidade da construção. Seus altares laterais de tratamento rococó, em louvação a Nossa Senhora da Correia e Santa Luzia, datam do século XIX. A talha dourada do altar-mor e a pintura de aspecto fabuloso do forro da capela-mor, datadas de 1779, são atribuídas ao guarda-mor José Soares de Araújo, que atuou na região com significativas pinturas. O forro da capela-mor tem a representação de Nossa Senhora do Rosário cercada por anjos e querubins com cartelas emolduradas contendo inscrições em louvação a Nossa Senhora. Na sacristia, o teto é ornado por seis painéis de cenas evangélicas. A Igreja do Rosário situa-se na Praça Dom Joaquim, antigo Largo do Rosário e, em seu conjunto de ambientação, nota-se a presença do Chafariz, a Cadeia Pública (hoje Teatro Santa Izabel) e alguns casarões do século XIX. Chama a atenção o lendário cruzeiro do Rosário, encrustado na gameleira (Ficus doliaria Mart), e cuidadosamente registrado pelo fotógrafo diamantinense Chichico Alkmim (1886 - 1978), no início do século XX, o que nos permite perceber as mudanças sofridas pelo cruzeiro e pela árvore. Fonte: totem nas proximidades da igreja