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Igreja de Nosso Senhor do Bonfim dos Militares

Diamantina, Minas Gerais, Brasil

Data de construção: Século XVIII Conhecida como Capela de Nosso Senhor do Bonfim dos Militares, por ter sido edificada por esta corporação, sua construção pode ter ocorrido antes de 1771. Com base em um Livro de Termo da Irmandade do Rosário, teria servido por algum tempo aos mulatos dissidentes da Irmandade do Rosário, depois reunidos na Irmandade das Mercês. Foi construída em madeira e barro (adobe e taipa), com torre do lado direito, sobre uma plataforma de pedra em plano mais elevado que forma o adro e a escadaria central. O principal ornamento da capela-mor é um retábulo que ocupa toda a parede do fundo, em composição harmoniosa com a pintura do forro, de autoria desconhecida, mas próxima do estilo de José Soares de Araújo. A abóboda da capela-mor está pintada com um quadro do descendimento, contornado por 4 sibilas ladeadas por falsas colunas, representando cariátides. As sibilas são figuras da mitologia greco-romana, sacerdotisas de Apolo, que têm a seu cargo das a conhecer os oráculos desse deus. Foram cristianizadas no Concílio de Niceia, em 325 d.C., quando o imperador Constantino afirmou que essas profetisas teriam previsto a vinda do Messias. É a única representação das sibilas na colônia portuguesa da América. As profetisas representadas são: Délfica, Líbica, Frígia e Tiburtina. A pintura é atribuída a Silvério de Almeida Lopes. Fonte: totem nas proximidades da igreja